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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

ABBY WAMBACH FICA COM O POSTO DE MELHOR JOGADORA DO MUNDO EM 2012



Abby Wambach com o troféu de melhor do mundo.
Na cerimônia realizada pela FIFA hoje às 16h (horário de Brasília) em Zurique (SUE), Abby Wambach (EUA) conquistou o prêmio de melhor jogadora em 2012, desbancando a brasileira Marta (segunda colocada) e sua compatriota Alex Morgan (favorita até então). A Fifa divulgou que Wambach recebeu 20,67% dos votos, seguida por Marta com 13,5% e a norte-americana Alex Morgan com 10,87%.

Dona de uma estrutura física forte e oportunista nos gramados, Wambach é considerada uma das artilheiras mais eficientes do mundo. A jogadora de 1,80 metro de altura marcou 125 gols desde a estreia na seleção em 2002, atingindo a melhor média de gols da história da equipe americana.

Entretanto, foi só na Copa do Mundo Feminina da FIFA 2003 que ela teve os primeiros grandes desempenhos ofensivos, ajudando o país anfitrião a ficar com a medalha de bronze. Wambach, que ganhou na época a liga dos Estados Unidos com o Washington Freedom, também recebeu o primeiro dos seus três prêmios de Atleta do Ano. 

Lionel Messi e Wambach após a premiação.

Sob a orientação de Mia Hamm, duas vezes vencedora do prêmio da FIFA de melhor jogadora do mundo, Wambach teve um excelente ano de 2004, especialmente nos Jogos Olímpicos de Atenas. Ela saiu das sombras da geração de ouro da própria Hamm para ajudar as americanas a conquistarem o ouro com um gol na prorrogação da final contra o Brasil. Depois de marcar quatro gols no torneio, um número que nunca havia sido alcançado por uma jogadora americana em uma Olimpíada, a atacante fechou o ano com 31 bolas na rede em 30 partidas.

Em 2007, ela voltou a ficar em terceiro lugar na Copa do Mundo Feminina da FIFA. Mesmo assim, o ano foi de sucesso para a atacante, que ganhou a Chuteira de Prata adidas na China e chegou a cem partidas pelo seu país.

Wambach quebrou a perna no meio de 2008, ficando de fora dos Jogos de Pequim. Mesmo assim, com o retorno da liga profissional americana em 2009, ela logo redescobriu o faro de gol pelo Washington Freedom. Além disso, marcou contra o Canadá o centésimo gol pela seleção americana. 

Na Copa do Mundo Feminina da FIFA 2011, Wambach ajudou a levar à final um selecionado que havia sido o último a se classificar para a competição. Ela marcou quatro gols em sequência, entre eles o de empate contra o Brasil na prorrogação do confronto válido pelas quartas de final. Apesar de ter conquistado mais prêmios na Alemanha, a atacante ficou com o gosto da derrota para o Japão na final, o que traz agora nova motivação na busca de uma vaga para Londres 2012.

Melhor Técnica do Mundo

Além de melhor jogadora de 2012 a equipe dos Estados Unidos viu sua ex-técnica vencer a disputa de melhor técnica. A suéca Pia Sundhage (técnica dos EUA em 2012), levou o prêmio vencendo os técnicos de França e Japão. Pia comemorou tanto a conquista que quase não se conteve de tanta felicidade.

Pia Sundhage comemora o título em cerimônia da FIFA.

A ex-técnica enfatizou em entrevista ao FIFA.com a importância das competições de base para a modalidade.

"Desde o início da minha carreira no futebol, o que aconteceu há muito tempo, muitas coisas mudaram", afirmou a sueca de 52 anos, que no ano passado levou a seleção dos EUA a conquistar a medalha de ouro olímpica.

"Tudo é muito melhor hoje em dia. É muito importante o fato de que atualmente temos o Torneio Olímpico de Futebol Feminino, Mundiais e Eurocopas não apenas para as seleções principais, mas também para as categorias sub-17 e sub-20. Ainda me lembro bem dos velhos tempos. Naquela época, era assim: 'Tudo bem, vocês podem começar a jogar e se divertir com a bola'. Mas queríamos competir e participar de um torneio. Agora temos essas competições, e tudo está evoluindo tão rapidamente."

"Eu gostaria de mencionar um exemplo", prosseguiu Sundhage. "Em 1995, eu jogava na posição de líbero. As equipes hoje se defendem de forma completamente diferente. Se eu tivesse parado de jogar por cinco anos e depois voltado, eu seria ‘velha'. Preciso sempre me manter informada no futebol feminino porque ele se desenvolve muito rápido."

Marta fica com o vice pela segunda vez consecutiva

Marta perdeu mais um título de melhor do mundo, mas convenhamos que ser cinco vezes a melhor do mundo e fazer parte da premiação da FIFA por 7 vezes seguidas, não é para qualquer jogadora. Marta ainda é um  diferencial para o futebol feminino e ainda diz que trocaria seua títulos individuais por um título Olímpico para o Brasil.

Fabio Canavaro e Marta no tapete vermelho

"O Mundial é um título fundamental. Sem dúvida é necessário para qualquer atleta, todo mundo sonha ganhar uma medalha de ouro ou um Mundial", justificou.

Acredito que daria para ter uns 3 mundiais e umas 3 olimpíadas se trocasse seus títulos individuais por títulos coletivos.

Morgan fica em terceiro

Postei aqui neste blog o favoritismo de Alex Morgan pelo título de melhor jogadora do mundo, mas não foi desta vez. Não sei que critérios usam para decidirem este prêmio, mas que Morgan deu show em 2011 e 2010, isso é fato. 

A Bela Alex Morgan teve uma rápida ascensão no futebol feminino. Com agilidade, faro de gol e habilidade ofensiva, a americana atrai comparações com a compatriota Mia Hamm, uma das maiores jogadoras de todos os tempos.

Alex Morgan no tapete vermelho

A jovem nascida na Califórnia mostrou grande potencial desde cedo e deixou a primeira marca no cenário internacional com quatro gols pelos EUA na Copa do Mundo Feminina Sub-20 da FIFA 2008, que culminou com título americano. Além disso, ela marcou o gol mais bonito do torneio, terminou em terceiro lugar na artilharia da competição e foi eleita a segunda melhor jogadora, recebendo a cobiçada Bola de Prata adidas.

Dali em diante, Morgan cresceu a uma velocidade vertiginosa. Depois de estrear na seleção principal em 2010, ela foi a integrante mais jovem da equipe vice-campeã da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2011, competição em que brilhou.

Na Alemanha 2011, ela destacou-se com velocidade e domínio de bola, partindo para cima das adversárias e cumprindo um papel fundamental em uma equipe marcada pelo talento. Morgan participou de todos os cinco jogos dos EUA e foi a parceira ideal da atacante Abby Wambach, chamando a atenção de torcedores e especialistas.

No mesmo ano, Morgan também ajudou o país a conquistar a prestigiada Algarve Cup, torneio do qual foi a artilheira com três gols. Além disso, obteve o título nacional defendendo o Western New York Flash.

Durante os Jogos Olímpicos, a forte atacante americana voltou a desestabilizar as defesas adversárias e se despediu do torneio com estatísticas de peso. Os cinco gols que ela marcou contribuíram para o triunfo dos Estados Unidos, que devem muito à cumplicidade entre Wambach, Morgan e Rapinoe.

Informações: www.fifa.com

Um comentário:

  1. Ahhhh... Marta na trave novamente! Mas melhor assim, pelo menos não perde tanto a graça em só uma ganhar, da oportunidade a outras! Agora só tá faltando no masculino, pq Messi de novo!? Ahhh... oO'

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