As
principais seleções da América Central, da América do Norte e do Caribe voltam
suas atenções para a disputa de uma das duas vagas disponíveis para a região nos jogos olímpicos de Londres
2012.
Canadá campeã da Concacaf 2011
Nesta quinta-feira, em Vancouver, no Canadá, começaram as disputas que devem contar com alguns jogos
imperdíveis, já que oito países, que incluem os Estados Unidos, o Canadá
e o México - potências na CONCACAF (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe)- lutarão pela vaga nos jogos que acontecerão nos meses de julho e Agosto . As Canadenses, como anfitriãs são consideradas favoritas no Grupo A, onde disputaram a classificação com a Costa Rica, Cuba e o Haití. Já os EUA -atuais vice-campeãs mundiais- estão no Grpo , no qual
enfrentarão seu arquirival México, a Guatemala e a República Domnicana.
No torneio, dois países em cada grupo se classificarão para
as semifinais, valendo vaga para a final do torneio que está marcada para o dia 29 de janeiro, onde estará em jogo a passagem para Londres 2012.
Canadá renova e aposta em técnico
As donas da casa, que foram eliminadas da ultima Copa do Mundo na Alemanha 2011 sem fazer um pontinho na tabela, mergulharam em
um processo de renovação nos últimos meses e agora contam com o recém-contratado
técnico John Herdman para comandar este período de mudanças.
Christine Sinclair
Com esperanças de se classificarem para os Jogos
Olímpicos e de olho na próxima Copa do Mundo Feminina da FIFA, que acontecerá no Canadá em 2015, as canadenses não poderão contar com a experiência de Diana Matheson. No Pan- Americano do México, a meia-campista teve de passar por uma cirurgia no joelho após ajudar sua seleção a
vencer o Brasil na final . Apesar disso, as próprias jogadoras
pediram que o público comparecesse para torcer por elas em sua tentativa de se
classificar para as Olimpíadas. Comandado pela atacante e capitã Christine
Sinclair, o Canadá deve ficar ao menos em segundo no Grupo A, no qual a Costa
Rica, duas vezes semifinalista do torneio, é o maior obstáculo. O selecionado costa-riquenho que busca sua primeira participação em uma competição mundial. Além disso, haverá também Cuba e Haiti, que estreiam em Pré-Olímpicos.
Sirley Cruz
Shirley Cruz, do Lyon, da França, é a comandante da Costa Rica, que tentará impedir o Canadá de ficar na
primeira posição no Grupo A. Provavelmente a luta pela classificação para as
semifinais seja ainda mais complicada no Grupo B, pois os Estados Unidos chegam para
o torneio ainda com uma "ressaca de Saquê" que tomaram na Alemanha na decisão
para o Japão. Assim, buscarão compensar a derrota não só com a vaga em Londres,
mas também com a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Será uma tarefa de peso,
já que as americanas Bicampeãs olímpicas.
Abby Wambach
Os Estados Unidos conta com a
atacante Abby Wambach que tem plena consciência de que não haverá uma
segunda chance nestas eliminatórias. “Nossa região é historicamente muito
parelha”, disse, já que a seleção americana teve sua primeira derrota para o México, no torneio classificatório para a Alemanha 2011. O resultado
forçou os Estados Unidos a irem para o tudo ou nada em uma repescagem contra a
Itália para garantirem presença no último Mundial. “Nosso grupo é difícil”,
disse a jogadora ao FIFA.com. “O jogo contra o México é aquele que precisamos
marcar em nossas agendas, porque será a partida que mostrará a maneira como
chegaremos às semifinais. É o compromisso que temos de vencer.”
"O bom é que a maioria de nossas jogadoras passou por aquilo que vivemos na Copa do Mundo do ano passado — o sentimento contraditório de termos evoluído tanto e virarmos notícia em nosso país e de, então, falharmos no final. Não há motivação maior do que aquilo.”
Maribel Domínguez
O México, por sua vez, pode protagonizar outra zebra. No comando do técnico Leonardo Cuéllar que conta em seu elenco com as experientes jogadoras Maribel Domínguez e Mónica Ocampo. Ambas marcaram gols na fase de grupos da Alemanha 2011, onde o México empatou com a Inglaterra e a Nova Zelândia. Além disso, participaram da campanha da medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos do ano passado. O México vem mostrando uma enorme evolução com a organização de
pré-temporadas frequentes para suas jogadoras, enquanto a Federação Mexicana de
Futebol dá início a uma nova era, com mais investimento no futebol feminino.
“Tudo vai caminhando na direção certa”, afirmou
Cuéllar, em entrevista ao site da CONCACAF. “Mas temos de confirmar isso com
resultados. Classificar-nos para as Olimpíadas será um incentivo enorme para o
futebol feminino no México.”
Além do México, Guatemala, liderada pela promissora dupla formada pela atacante Katherine Ramos e a meia Ana Martínez, e a República Dominicana tentarão aprontar uma surpresa para cima das favoritas, já que o futebol feminino está se tornando mais equilibrado.
Reportagem oficial: In pt.fifa.com
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