A Liga Profissional de Futebol Feminino dos Estados Unidos (WPS, na sigla em inglês) anunciou que não realizará o campeonato nacional em 2012. A justificativa da entidade é usar este tempo para "focar na resolução de certos problemas legais pendentes que desafiam a Liga, como resultado de uma disputa com um ex-dono".
De acordo com comunicado oficial, a suspensão da temporada 2012 foi votada pelos dirigentes. No entanto, a entidade garantiu ter planos de voltar à ativa a partir de 2013.
"Nós realmente acreditamos que há espaço no esporte mundial para o futebol profissional feminino. Tomar a decisão de suspender a temporada de 2012 foi difícil e doloroso, mas foi necessário para resolver os atuais problemas e solidificar nosso negócio, em busca de fornecer o suporte necessário para os objetivos a longo prazo", disse a comissária da WPS, Jennifer O'Sullivan.
Desde 2009 as equipes andaram desaparecendo da Liga. O Los Angeles Sol encerrou as atividades após o vice de 2009, o Gold Pride fechou as portas depois do título de 2010 e o Western New York Flash, uma das cinco equipes inscritas para 2012, assim como as equipes do Atlanta Beat, Boston Breakers, Philadelphia Independence e Sky Blue FC (ultimas sobreviventes na liga).
Além de Marta, Abby Wambach, eleita terceira melhor jogadora do mundo pela Fifa, também está sem equipe.
Pela segunda vez a Women’s Professional Soccer (WPS) fechou as portas, ironicamente no dia seguinte àquele em que a Seleção Americana garantiu sua classificação para a Olimpíada de Londres. Tudo por causa de uma briga judicial entre o dono de um dos times, baseado na Flórida, e os donos dos demais. Mas era uma Liga já falida, com apenas cinco equipes. Isto num país que é no momento o campeão olímpico e vice-campeão mundial de futebol feminino.
Marta levanta a taça de campeão com suas companheiras do Western New York Flash
Em 2011, a WPS foi disputada por apenas seis times. Logo após a competição, o MagicJack fechou as portas e deixou duas estrelas da seleção americana desempregadas: a goleira Hope Solo e a atacante Abby Wambach, que disputou com Sawa e Marta a Bola de Ouro.
O que vimos nos ultimos tempos é que o maculino cresce e o feminino paralisa com a incerteza de quando voltar.
Será que até na terra do Tio San, pátria da igualdade entre homens e mulheres, o futebol se tornará um esporte só pra homens e deixará jogadoras na rua sem times e campeonatos para atuar?
Pois eh! A desvalorização do feminino é ridícula. As grandes empresas poderiam olhar com melhor olhos o futebol feminino, já que a categoria só cresce a cada dia mundialmente!! (yn #ESPERANÇA
ResponderExcluirque pena...adoro ver Morgan, Wambach, LLoyd, Rapinoe, Solo, Scott, Miyama etc!! acho que ja deveriam ter encontrado uma solução, ou pelo menos dar continuidade a liga mesmo com algumas dificuldades..são jogadores de alto nível não podem parar.
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